Da união com Tairetá, Distrito de Itaguaí e Paracambi, Distrito de Vassouras, nasceu o Município de Paracambi. A permanência do nome — que significa Rio dos Macacos — deve-se ao fato de que a região assim denominada é a mais antiga. No entanto, a história do Município retoma a época da abertura do Caminho Novo, por Garcia Rodrigues Paes, em 1715 e a partir da fixação dos donatários de sesmarias, o que deu início à efetiva colonização da região. Uma das primeiras sesmarias foi concedida a José Freire Pereira, em 29 de agosto de 1750, no Ribeirão das Lajes. Após a instalação destas, tantas outras foram sendo concedidas às margens do Caminho Novo que, aos poucos, as terras do interior do sertão foram sendo também ocupadas.

Os jesuítas, que foram grandes proprietários de terras dentro da região, procuraram expandir seus domínios com a Fazenda de Santa Cruz para além do Rio dos Macacos, ocupando assim praticamente todo o território do atual Município de Paracambi. A concentração fundiária por parte dos religiosos permaneceu assim até 1759, quando foram expulsos do Império e seus bens foram confiscados pela Coroa Portuguesa, por ato do Marquês de Pombal, Ministro de Dom José I.

Paracambi foi emancipado pela Lei n.º 4.426, de 08 de agosto de 1960, formado da união de dois distritos: o 7º de Vassouras, denominado Tairetá, e o 3º de Itaguaí, denominado Paracambi, e instalado em 13 de novembro do mesmo ano. Na verdade, as duas vilas formavam uma só, tendo a dividi-las o Rio dos Macacos, sem, contudo, separá-las socialmente.


Luiz Augusto Barroso

Antiga Fábrica Brasil Industrial, atualmente Centro Educacional.

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